domingo, 13 de setembro de 2009

O que é essa tal de PNL?

O nome Programação Neurolingüística já traz três significações. A programação está relacionada à maneira como organizamos nossas idéias e ações. Em outras palavras, nossa mente é similar a um programa de computador, e precisamos aprender a lidar com ela para utilizá-la da melhor maneira possível e fazer com que trabalhe sempre a nosso favor. “Neuro” expressa os processos mentais, e “Lingüística”, a nossa comunicação verbal e não-verbal.

A PNL surgiu no começo da década de 70 em Santa Cruz, na Califórnia. Seus criadores foram John Grinder, professor do Departamento de Lingüística da Universidade da Califórnia, e Richard Bandler, estudante de psicologia da mesma universidade. Juntos, eles decidiram investigar porque três terapeutas obtinham excelentes resultados com seus trabalhos. Tratavam-se de Fritz Perls, psicoterapeuta que criou a Gestalt; Virgínia Satir, terapeuta familiar que solucionava problemas intratáveis por outros profissionais; e finalmente Milton Erickson, um renomado hipnoterapeuta.

O objetivo deles era conhecer os “segredos” do sucesso desses profissionais e, com isso, ensiná-los a outras pessoas. O resultado foi a criação de um modelo, a Programação Neurolingüística, que desenvolve uma comunicação mais eficiente, opera uma transformação pessoal e acelera o aprendizado. Como definem os autores Joseph O’Connor e John Seymour, no livro “Introdução à Programação Neurolingüística”, a PNL é uma maneira de entender e organizar a fantástica e bela complexidade do pensamento e da comunicação do ser humano.


Aplicações da PNL

Atualmente, a PNL tem sido aplicada em diversas áreas. Podemos citar na aprendizagem, na liderança, no estabelecimento de metas, na auto-estima, em vendas, e, entre outras, na comunicação.

No campo da aprendizagem, a PNL é muito eficiente, pois ensina como estimular o cérebro para aprender mais e melhor. Sabe-se que ele é ativado de forma sensorial, ou seja, por meio dos sentidos. Ativamos o cérebro vendo, ouvindo, sentindo, praticando. E quanto mais se ativa o cérebro, mais se aprende.

Os resultados são fascinantes, pois podemos entender como agimos e como podemos alterar condicionamentos negativos e limitadores. Com base no objetivo do aluno, avaliamos os obstáculos e traçamos as estratégias que fará com que ele alcance o que deseja. A PNL também desenvolve técnicas de transformação para se obter sucesso com confiança e determinação em todos os setores da vida.


Pressuposições da PNL

A PNL se baseia em pressuposições, e não em verdades absolutas. E a principal delas é a de que o mapa não é o território. Mapa? Território? O que teria isso tudo a ver com PNL?

Bem, quando temos em mãos um mapa, sabemos que aquilo é apenas uma representação do território onde estamos. Logo, o mapa não é o território, apenas o representa. A mesma relação se aplica ao nosso cérebro. O que temos em mente não é a realidade em si, mas uma representação da mesma. Em outras palavras, nós interagimos com o que imaginamos ser o mundo, e não como ele é de verdade. Por exemplo: quantas vezes você já viu dois irmãos, que moram na mesma casa e estudam no mesmo colégio, tendo opiniões totalmente diferentes da vida? Um pode adorar a família e os colegas do colégio. O outro, porém, acha tudo ruim.

São dois “mapas” diferentes de um mesmo “território”. Agora, você deve estar se perguntando: Qual é a verdadeira realidade? Quem está certo? Ambos estão certos, porque não existe uma realidade objetiva. Apenas a subjetiva. O mundo não é o que está lá fora, mas sim o que achamos dele. Todos os mapas de mundo são diferentes, e nenhum é mais verdadeiro que outro. E a forma como encaramos a realidade tem a ver com a nossa história de vida, nossas crenças, as experiências por quais passamos e o que nos foi ensinado. Provavelmente, uma pessoa que nasceu ouvindo dos pais que o Brasil não presta, que as pessoas são ruins e que não se pode confiar em ninguém, irá achar que o mundo é isso mesmo. E lidará com a realidade dessa forma.

Lembro-me agora de uma lenda que se perpetua ao longo dos anos. Certa vez, um viajante chegava a uma cidade, e por lá pretendia permanecer até o fim da vida. Na entrada do povoado, ele encontrou um velho sábio e resolveu lhe perguntar como era a vida por ali. O velho lhe indagou: “O que esperas aqui encontrar?” Ele disse: “Ouvi falar que aqui as pessoas são muito boas e atenciosas, que a terra é abençoada, que todos se ajudam e há muita fartura”. “Pois é isso que irás encontrar aqui”, disse o velho. O viajante, muito contente, lhe agradeceu. Outro dia, chega um novo viajante que também pretende fincar os pés na terra do velho sábio, e lhe fez a mesma pergunta. Da mesma forma, o velho lhe perguntou: “O que esperas aqui encontrar?” Ele relatou: “Contaram-me que a vida aqui é muito difícil, a terra é ruim, tudo que se planta morre, e que as pessoas são rudes e grosseiras”, disse. “Pois é isso que irás encontrar aqui”, respondeu o sábio.

Outra pressuposição importante da PNL é que não existem fracassos, existem resultados que nos fornecem feedbacks de comportamentos a serem modificados. Não pense que não passar em um concurso, por exemplo, é um fracasso. É apenas uma resposta de que algum comportamento ou ação pode ser modificado para se alcançar a aprovação. Com isso, você pode concluir que precisa estudar mais, fazer um cursinho, ter mais dedicação, ou até mesmo pensar se é isso mesmo que você quer.

O passo seguinte ao feedback é a mudança. E aí entram outras duas pressuposições: variabilidade e flexibilidade. Só conseguimos mudar quando somos variáveis e flexíveis. E como diz a Programação Neurolingüística, todos dispõem dos recursos de que precisam para mudar. Basta querer. Se você não passou em um, dois ou três concursos, é sinal de que talvez precise mudar alguma coisa: pode ser desde o tempo de estudo a crenças negativas, tais como: “Eu sou burro”, “Nunca vou passar”, ou “Isso não é para mim”.

A comunicação também é outro foco da PNL. Conclusões de estudos em todo o mundo mostram que a comunicação é uma ferramenta fundamental para acelerar a mudança e melhorar o desempenho pessoal. Atualmente, não adianta prestar um bom serviço se o indivíduo não sabe se expressar corretamente. Uma comunicação eficiente ajuda em todos os âmbitos da vida. A PNL pressupõe que o significado da comunicação é a resposta que se obtém.

O perfil de um líder

Todos conhecemos um grande líder. Podemos ter trabalhado com um deles, ou alguém tenha nos elogiado pelas nossas próprias aptidões de liderança. Mas o que significa esta palavra? Talvez, você agora recorde de alguém que soube administrar bem uma situação ou empresa, e que conduziu de forma adequada este papel. Liderar é guiar uma equipe. Por isso, não há líder sem seguidores.

Às vezes, os papéis se confundem entre chefiar e liderar. Mas será que é a mesma coisa? Podemos ter ótimos chefes que não são líderes, e ótimos líderes que não chefes. Liderar é anunciar um futuro e convocar as pessoas para que façam esse futuro acontecer.
Com a atenção nesta direção, eles trabalham com suas metas e com o compromisso de cumpri-las. Formulam perguntas, transmitem informações e compartilham filosofias e metodologias, fazendo a empresa crescer.

Mas, como nos tornar um deles?

Talvez, seja o anseio de muitos. Para isso, primeiro temos que ser líder de nós mesmos, sabendo o que queremos, e definindo nossas próprias escolhas. A Programação Neurolingüística nos ajuda a descobrir e a utilizar nossos próprios recursos e modelar o que o outro tem de melhor.
O líder sabe que o desempenho de seu papel possui um grande impacto na vida dos profissionais, pois eles passam boa parte do dia trabalhando e vivendo num ambiente criado por ele. Ser líder, independente de ser nato ou desenvolvido, é uma decisão e, como toda decisão, vem acompanhada de ação.

No meu treinamento, além de aprender os seus potenciais para liderar e os comportamentos essenciais para um bom líder, o profissional conhecerá os vários modelos de liderança, os mitos que envolvem o tema e dicas para se tornar um deles.

Carmem Zara é co-autora, com William Douglas, do best-seller “Como usar o cérebro para passar em provas e concursos”, editora Campus, em terceira edição.
Master e trainer em Programação Neurolingüística pelo Instituto de Neurolingüística Aplicada (INAP)
Coach executiva e de vida.


E-mail: carmem.zara@gmail.com

A hora da escolha

Você sabe a importância de ter um foco? Nesta caminhada rumo à aprovação, você certamente deve ter conhecido muitas pessoas “atirando para todos os lados”. Em outras palavras, participando de todos os concursos que aparecem. Será que é esse mesmo o caminho?

De acordo com a Programação Neurolingüística, uma nova ciência que estuda o funcionamento do cérebro e da mente, ter um foco, um objetivo estipulado é o que vai levar seu nome à disputada lista de aprovados.

Lendo os editais atentamente, verá que cada concurso exige matérias e disciplinas diferentes. Logo, se você se inscrever em tantos certames, em áreas tão distintas, como dará conta de tanto material para estudar? Será grande a chance de confundir o seu cérebro. E não para por aí.

Ao escolher um concurso, você deve ter em mente de que esta meta vai determinar sua carreira profissional e a sua felicidade. Há muitos servidores públicos que estão insatisfeitos com sua rotina diária justamente porque não souberam escolher e optar por aquilo que queriam. A vida (ou a família, os colegas, a crise, professores) terminaram escolhendo por eles. E os sonhos? As realizações? Os anseios de aliar a paixão pelo trabalho a um cargo público?

Portanto, determine o que você quer, estabeleça objetivos reais e positivos. Selecione os concursos que tenham a ver com os seus conhecimentos, e com o que você está buscando, e trace um plano de ações com tempo fixado, unindo os estudos com seus princípios e valores. Isso liberará o seu poder, seus recursos e capacidades para chegar lá. Estou torcendo por vocês!

* Carmem Zara é co-autora, com William Douglas, do best-seller “Como usar o cérebro para passar em provas e concursos”, editora Campus, em terceira edição.
Master e trainer em Programação Neurolingüística pelo Instituto de Neurolingüística Aplicada (INAP)
Coach executiva e de vida.


E-mail: carmem.zara@gmail.com